"Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Rom. 5:8.
Martin Niemoller, um teólogo protestante alemão, sofreu por vários meses em uma das prisões de Hitler. Enquanto esteve preso, passou muitos dias pensando sobre questões de vida e morte. Meditando no imenso amor de Deus, reavaliava sua vida e, em silêncio, orava: "Senhor, não posso mais resistir ao Teu amor. Aceito Teu perdão. Sim, creio que sou Teu filho." Niemoller vinha lutando com a baixa auto-estima e a culpa. Sentia-se indigno, pecaminoso e distante de Deus. Mas foi dentro de um infame campo de concentração que ele foi transformado.
Quando, finalmente, foi liberto, Niemoller declarou: "Levou muito tempo até que eu pudesse aprender que Deus não é inimigo de Seus inimigos." Paulo também destaca essa verdade: "Mas Deus mostra o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida." Rom. 5:8-10.
Quando éramos Seus inimigos, Ele era nosso amigo. Quando voltamos as costas para Ele, Ele volta o Seu rosto para nós. A glória de Sua graça é que Ele aceita o inaceitável, perdoa o imperdoável e ama a quem não merece ser amado. E uma vez que somos perdoados, podemos perdoar. Uma vez que somos amados, podemos amar.
Esse pensamento é captado de modo magnífico no livro Caminho a Cristo, páginas 14 e 15: "Esse amor é incomparável. Filhos do Rei celeste! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que O não amou! Esse pensamento exerce um poder que domina a alma e torna o entendimento ligado à vontade de Deus."
Ao abrirmos a Palavra de Deus, ficamos face a face com Seu amor.
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